Erasmus estava certo no seu " Elogio da loucura "...
Os melhores momentos da vida, os que deixam saudade
são os que na loucura não pensada porque demais vivida
vivemos... pensando... em nada..."
by alvaro marques
in
http://genssumuspovoa.blogspot.com/
Sao estas loucuras, imprevisibilidades, e actos nao pensados que nos fazem viver os melhores momentos da nossa vida. Qd passa a ser banal, rotina, e se pensa demasiado, tudo se perde, e no fim acabamos com nada.
Obrigado pelas palavras e ensinamentos que podemos tirar delas
1 comentário:
“é a loucura que faz mover o mundo” ...é como aquela famosa frase “vive cada dia como se fosse o último” e ambas podem ser consideradas uma utopia, algo mentalmente impossível para muitos conformados ou acomodados e dificilmente aplicável ás nossas rotinas diárias mas, definitivamente, é algo que devíamos tentar! Porque, inevitavelmente, vai chegar “aquele dia” em que vamos achar que não vivemos o suficiente, que tivemos tempo a menos... seja para alguém, para alguma coisa, para alguma causa, para algum momento, etc. Aliás muitas vezes “esse dia” chega-nos todos ou quase todos os dias... E enquanto estamos perdidos em pensamentos remoídos e actos de coragem falhados; antes de estarmos “preparados”, antes de ser a “melhor altura”, a vida escapa-nos e o tempo voa..
Tb tive a oportunidade de viver assim, no raio das emoções, no "elogio da loucura", a 98%, sem “economizar” momentos para o amanhã e de perceber que sem “loucura”, nem que seja só um bocadinho, não chegamos lá. Aprendi enquanto erasmus que tempo de pensamentos esgotantes, de medo, de lamentos e de culpa são tempos perdidos, que não vale a pena sufocar com o “porquê tudo me acontece a mim?”, que somos muito mais do que aquilo que pensamos ou supomos ser, que viver no verdadeiro sentido da palavra não é fácil e que, como me escreveu uma grande companheira minha de erasmus: “não se depende de um espaço ou de um tempo para se ser feliz”. Aprendi o verdadeiro sentido da palavra: efémera.. e que são momentos assim que deixam uma lacuna gigante de saudades de tão bom que é viver assim! :)
É óbvio que tudo isto escrito parece demasiado bonito, lamechas, bla bla, a tal utopia! E nem eu sou capaz de o fazer a 100%.. todos temos as nossas fraquezas, os nossos telhados de vidro, mas como me disse um grande amigo meu: “Viver é uma arte” e como disse M. Quintana: “...todo o desafio é mais um convite à luta...” e eu digo: “tentar não custa!” Carpe Diem, Pedro!
Catarina W. (upamol)
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